O Propilenoglicol (propano-1,2-diol) é um composto orgânico atóxico pertencente a classe dos álcoois. É um líquido incolor, inodoro, higroscópico (retém a umidade do meio) e altamente solúvel em água, características essas que permitem que ele seja utilizado para as mais diversas aplicações. É um composto versátil, do qual explora-se ao máximo suas propriedades físicas e químicas. Sua utilização é considerada segura, desde que este seja utilizado nas concentrações recomendadas para uma determinada aplicação, e dentro das especificações estabelecidas por instituições como a USP (United States Pharmacopeia), FCC (Food Chemical Codex), FDA (Food and Drug Administration) e EFSA (European Food Safety Autority).

 

A indústria alimentícia possuí uma ampla demanda quanto ao Propilenoglicol, onde este é utilizado como agente umectante, solvente, estabilizante e emulsificante, sendo encontrado em uma grande diversidade de produtos, tais como sorvetes, produtos de panificação, confeitaria, molhos, e muitos outros.

 

O Propilenoglicol encontra um universo ainda maior com relação à sua aplicação nos segmentos farmacêutico e de cosméticos. Em medicamentos é comum que este seja utilizado como veículo, ou solvente para medicamentos na forma líquida, ajudando na dissolução e estabilização de uma infinidade de compostos ativos, sejam orais, tópicos ou injetáveis. Não é diferente na indústria de cosméticos, onde temos a presença do Propilenoglicol em cremes, loções, shampoos, produtos para o cabelo, dentre outros. Isto se deve ao fato de que, além de ser um excelente veículo, possui propriedades umectantes e emolientes, proporcionando hidratação, e suavizando pele, cabelos, e demais áreas de aplicação.

 

Devido a suas propriedades físico-químicas, o Propilenoglicol ainda é utilizado como aditivo anticongelante em fluídos refrigerantes, normalmente utilizados em dispositivos de troca de calor indireta. Por não ser tóxico, temos uma maior segurança para os trabalhadores, assim como medidas mais brandas em casos de contaminação ambiental.

 

É preciso, porém, desmistificar alguns mal-entendidos relacionados ao Propilenoglicol. Corriqueiramente ele é confundido com o Etilenoglicol, que apesar de também ser da família dos glicóis, é extremamente tóxico, sendo normalmente utilizado somente em fluídos anticongelantes para automóveis. O Etilenoglicol muitas vezes aparece como contaminante, em produtos que não atendem as especificações dos órgãos competentes. Neste fato, reside a importância de adquirir seu Propilenoglicol em empresas que certifiquem a qualidade do produto, através de análises específicas, que garantem um consumo seguro do mesmo.

 

Como vimos, o Propilenoglicol é uma substância segura e versátil, que está muito presente em nosso cotidiano. A segurança do produto em si, depende muito mais das diretrizes de uso, e das análises de garantia de qualidade fornecidas pelo fabricante, do que da natureza do produto em si.

 

A equipe técnica da IOTO International, fica a sua disposição para fornecer o produto certo, garantindo a qualidade, e atendendo sua demanda com segurança.

A história dos aromas remonta aos primórdios da civilização humana. Desde os tempos antigos, as pessoas têm explorado e apreciado diferentes aromas por diversas razões, como rituais religiosos, práticas medicinais, higiene pessoal, perfumaria e até mesmo como forma de expressão artística. 

 

Na pré-história, as plantas eram uma fonte primordial de sustento e proteção para os seres humanos. Nessa época, os aromas desempenhavam um papel importante na identificação de plantas comestíveis e na diferenciação de substâncias tóxicas. As ervas e especiarias também eram utilizadas para preservar alimentos, bem como para a fabricação de tinturas e pomadas medicinais. 

 

À medida que as civilizações antigas se desenvolveram, os aromas começaram a ser usados de maneira mais elaborada. No antigo Egito, por exemplo, os perfumes eram amplamente empregados em rituais religiosos e na preparação dos corpos para o processo de mumificação. Os egípcios acreditavam que os aromas eram essenciais para a comunicação com os deuses e para a vida após a morte. 

 

Na Grécia antiga, Hipócrates, considerado o pai da medicina, utilizava os aromas como parte de seus tratamentos. Ele acreditava que os cheiros podiam afetar a saúde e o bem-estar das pessoas. Aromas como o incenso eram queimados para purificar o ar e combater doenças. 

 

Durante o Império Romano, os perfumes tornaram-se um luxo e uma forma de ostentação. Os romanos desenvolveram técnicas avançadas de destilação e extração de óleos essenciais, tornando-se especialistas em perfumaria. Os perfumes eram usados em grandes quantidades em eventos sociais e nas casas dos ricos. 

 

Ao longo da Idade Média, os aromas foram associados à prática da medicina e à proteção contra doenças. Durante a Peste Negra, por exemplo, as pessoas usavam máscaras com ervas aromáticas para se proteger da doença. Além disso, os perfumes eram usados para disfarçar os maus odores resultantes das condições insalubres da época. 

 

Durante o Renascimento, a perfumaria alcançou um novo patamar de sofisticação. As cortes reais europeias, como a de Luís XIV na França, estabeleceram uma cultura de perfumaria extravagante. Perfumistas famosos emergiram, criando fragrâncias exclusivas para a nobreza. 

 

No século XIX, a Revolução Industrial trouxe inovações tecnológicas que permitiram a produção em massa de perfumes e produtos aromáticos. A síntese de substâncias químicas abriu caminho para a criação de novas fragrâncias, ampliando o leque de opções disponíveis. 

 

Ao longo do século XX, a perfumaria evoluiu ainda mais com o uso de ingredientes sintéticos e avanços na ciência dos aromas. Novas técnicas de extração e destilação foram desenvolvidas, permitindo a criação de fragrâncias complexas e exclusivas. 

 

Atualmente, a perfumaria é uma indústria de grande porte, com uma grande variedade de fragrâncias disponíveis no mercado. Além disso, os aromas são utilizados em uma ampla gama de produtos, como velas perfumadas, produtos de limpeza, alimentos e cosméticos. 

 

A história dos aromas é uma jornada fascinante que reflete a evolução da humanidade e suas relações com o mundo natural. Os aromas têm o poder de despertar emoções, criar atmosferas e nos conectar com memórias e experiências. Continuam a ser uma parte essencial da vida cotidiana e uma forma de expressão pessoal e cultural.